quinta-feira, 26 de setembro de 2019

// Vendendo e Aprendendo a Jogar

Imagine um negócio que em seus primeiros dez meses de vida faturasse seu primeiro bilhão de dólares. Nada mal, certo?

Mas se você pensou que estamos falando de alguma startup, ou dos concorridos unicórnios, as super startups que alcançam esse valor de mercado, está enganado.

Estamos falando de Fortnite, um game, que pasme, parte do princípio de ser um jogo completamente gratuito.

Um verdadeiro fenômeno, principalmente entre os jovens de 10 a 16 anos, o jogo virou febre e conseguiu não somente extrapolar as barreiras de game, mas virou itens de merchandise como roupas, brinquedos e acessórios. Conseguiu atrair até mesmo a atenção de gigantes do mercado como NFL e Nike que, através de parcerias, ofereceram itens licenciados criados especialmente para o jogo para a customização de roupas e acessórios dos personagens.

O sucesso do jogo fez com que a EPIC, sua produtora, faturasse no ano de 2018, só com as compras dentro do jogo, algo em torno de US$ 2,4 bilhões, o que representa quase 80% do faturamento da empresa, em um mercado que no ano passado faturou quase US$ 120 bilhões e cresce cerca de 10% ao ano.

Mas se um dos desafios da maioria dos negócios hoje é se conectar com as gerações mais novas, que lições um jogo como esse pode oferecer para a maioria dos negócios, principalmente no mundo do varejo?

Testar sempre novos modelos de negócio: 

Mesmo a empresa tendo sucesso em um modelo de negócio que considerava ainda a venda da mídia física (o jogo em si) como principal receita e fonte de retorno de seus investimentos, apostou cada vez mais no mercado digital. Ela iniciou por um já cansado modelo de assinatura (para jogar ou ter acesso ao conteúdo completo se faz necessário a assinatura), e posteriormente, apostou e acertou no modo onde o jogo em si, seu carro chefe de outrora, se torna gratuito.

Toda a receita passou a ser proveniente das micro transações ocorridas dentro do game, focadas principalmente na customização. No comparativo com o mundo do varejo, marcas como a Reserva, buscam a todo momento pensar em novos modelos de negócio, e até mesmo, criam spin-offs e novas marcas.

Customização: 

Se customização é um tema que parece ter cada vez mais importância para o varejo e para as gerações que buscamos nos aproximar, vale observar que esse é um caminho já consolidado no mercado de games. Neles, os jogadores buscam customizar seus personagens, se sobressaírem entre os demais jogadores. Algo que fica cada vez mais nítido também fora do mundo dos games.

É interessante observar que os itens que customizam os personagens no jogo tem caráter apenas estético, ou seja, não dão nenhuma vantagem competitiva, o que reforça que o que eles querem mesmo é o destaque.

Sensação de oportunidade única: 

A vitrine de customização além de ser limitada, tem limite de tempo. A cada 24 horas toda a coleção à disposição para compra muda, o que faz com que se você visualizar um item que deseja comprar e não o fizer nas próximas 24 horas, a chance de vê-lo novamente à venda é rara.

Isso potencializa consideravelmente a compra por impulso, através do que gosto de chamar de “sensação de oportunidade única”, a mesma que se vê nas propagandas de empresas como Ricardo Eletro, Casas Bahia e Marabraz, com campanhas “só nesse final de semana”, por exemplo.

Engajamento e viralização: 

Canais como YouTube ou Twitch, funcionam como plataformas paralelas de divulgação, onde jogadores amadores e profissionais, em busca de autoridade e fama, divulgam partidas, análises e gameplays (mostram como o jogo é de fato) e ajudam a divulgar o game para mais interessados.

Do mesmo modo, as populares “dancinhas” presentes no game (uma espécie de comemoração que pode ser ativada como provocação), também replicadas por jogadores de futebol e celebridades como Michelle Obama, fazem com que pessoas fora da comunidade gamer tenham interesse em conhecer o jogo. Alguém aí se lembra dos irreverentes vídeos no Facebook dos vendedores da Magazine Luiza no ano passado?

É para todos: 

Embora tenha mais fama entre os jovens de 10 a 16 anos, há uma série de estilos de jogo diferentes, permitindo atrair praticamente públicos de qualquer idade e interesses, variando do jogador casual ao profissional. Embora seja um nicho, o segredo é oferecer algo que se adapte a todos. No varejo, as Pernambucanas têm criado uma jornada de compra digital que não exclui o consumidor que ainda deseja uma jornada de compra mais tradicional.

Parcerias: 

Se o jogo em si já era uma febre, atrair marcas consagradas, como Nike (que desenvolveu um modelo de Air Jordan exclusivo para o game) ou NFL, não somente fortaleceu a marca, como se tornou um negócio ainda mais lucrativo. A Riachuelo fez parcerias incríveis com grandes marcas e estilistas que consolidaram a marca em um novo patamar de posicionamento de mercado.

Timing: 

De todas, a que eu acredito que é a mais incrível. Se há um evento importante, como a Copa, ou uma Olimpíadas, espere ver vários trajes e acessórios inspirados no tema. Para se ter uma ideia, na última semana, além de trajes inspirados no Batman, personagem que completou 80 anos de sua criação na semana passada, havia trajes, acessórios e até mesmo uma imitação da corrida que foi feita (como a dancinha), em alusão a um encontro de gente interessada em discos voadores em frente à base militar de Roswell nos Estados Unidos.

Se é difícil encontrar empresas no varejo que tenham um timing de ação parecido, vale a pena lembrar de alguns momentos, como as interações dos personagens Pinguim do Ponto Frio ou da Lu, da Magazine Luiza, com as pessoas através do Twitter, discutindo temas ou propondo a compra de produtos baseados em memes ou notícias do dia.

Sempre digo que vale a pena olhar para outros modelos de negócio para buscar inspiração para nosso negócio. Se um game apresenta um caminho de sucesso, por que não entender como ele pode contribuir para o seu negócio?

FONTE:
https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/09/25/o-que-a-febre-do-jogo-fortnite-pode-ensinar-ao-seu-negocio/

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

// COMUNICADO: Atualização de Servidores

ATUALIZAÇÃO DE SERVIDORES:
MADRUGADA DE SÁBADO (21) PARA DOMINGO (22)

A melhoria dos nossos serviços é uma busca contínua na B2U Sistemas. Para isso, é necessário um esforço permanente que abrange expansões, atualizações, reconfigurações e migrações que inicialmente podem gerar alguma instabilidade durante o processo, mas que a longo prazo são indispensáveis para mantermos o nosso compromisso com a qualidade diferenciada.

Informamos portanto, que nossos parceiros de serviços de mensageria, responsáveis pela comunicação com as SEFAZ’s, efetuarão uma migração para uma nova plataforma, mais robusta e mais confiável. Essa importante migração provocará a indisponibilidade dos serviços de emissão de notas por um período de tempo limitado e fora do horário comercial.

Com o cuidado de causar o mínimo de transtornos possível aos nossos clientes, a migração e consequente indisponibilidade foi programada para ocorrer na madrugada de sábado para domingo, quando os estabelecimentos estarão fechados. O Processo será iniciado às 24:00h dia 21 de setembro e se estenderá até às 9:00h da manhã do dia 22.

Entendemos o possível transtorno causado por essa operação e contamos com a sua compreensão. Qualquer dúvida, entre em contato pelos nossos Canais de Atendimento:

TELEFONE: [11] 3961-5531.
SUPORTE: Segunda a Sexta-Feira das 9h às 18h.

SUPORTE EXTENDIDO:
Segunda a Sexta-feira das 18h às 22h.
Sábado das 10h às 22h. Domingo das 14h às 20h.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

// A Sorte Está Lançada.

Durante a crise, o ano de breve respiro do varejo de moda brasileiro foi 2017, quando o governo disponibilizou acesso ao FGTS. Analistas do Bradesco BBI veem oportunidades com o novo saque.

O anúncio de IPO (oferta pública inicial de ações) da C&A na Bolsa brasileira voltou a dar vitrine para o varejo de moda no país. Para analistas do Bradesco BBI, pode estar próximo o momento em que essa categoria irá retomar o rumo de crescimento após anos de crise. Mas é preciso optar pelas empresas melhor posicionadas para surfar essa onda.
Ao longo do período de crise, as varejistas de moda foram menos prejudicadas que as de itens como eletrônicos ou mobiliário. Por outro lado, empresas como Marisa (AMAR3), Guararapes (GUAR3), Lojas Renner (LREN3) e Hering (HGTX3) ainda não apresentaram a retomada vista em outros setores nos últimos anos. A categoria cresceu apenas 1,5% ao ano nos últimos cinco anos. A taxa média antes da crise, entre 2004 e 2014, era próxima de 10%.

Durante os anos de crise, o crescimento mais significativo foi em 2017, graças à liberação de contas inativas do FGTS pelo governo Temer. Neste ano, com uma nova leva de saques a partir de setembro, os efeitos podem ser semelhantes, apostam analistas.

Quem vai se dar melhor?

Considerando que, ao longo da crise, o segmento que mais deixou de gastar com roupas e calçados foi o das classes C, D e E, as varejistas que dependem muito de vendas na categoria de baixa renda tendem a ver maior dificuldade em apresentar recuperação.

Os analistas do BBI utilizaram os relatórios financeiros das quatro varejistas para demonstrar que a Renner está melhor posicionada neste sentido, capturando mercados desde o A- até o C+. Riachuelo e Hering têm foco maior nas categorias B e C e Marisa, por fim, concentra esforços apenas na classe C.

“Riachuelo e Marisa sofreram as condições de mercado mais desafiadoras nos últimos cinco anos”, escrevem os analistas. Mas, acima do posicionamento da marca, a execução foi onde a Renner realmente se destacou: desde 2010, o market share da varejista entre o cliente A/B saltou de 5% para 10%.

“Consistência sempre foi um dos principais geradores da execução forte da Renner – consistência em posicionamento, preço e conteúdo do produto”, elogiam os analistas.

Seja sócio das maiores empresas da Bolsa sem pagar corretagem. Abra uma conta na Clear.

Já a Marisa pecou na execução em alguns momentos. Em 2011, a abertura de muitas lojas no mesmo ano atrapalhou os resultados. No ano seguinte, um aceno à classe B elevou os preços dos produtos. Em 2013, o lançamento de vendas diretas não correu conforme o esperado. Os analistas também mencionam “volatilidade no conteúdo do produto e perda de foco em moda”.

Somando os problemas circunstanciais e os erros de gestão, o crescimento de vendas em mesmas lojas da Marisa caiu 18% no acumulado entre 2014 e 2018. O market share entre consumidores da classe C caiu de 9% em 2013 para 5,5% em 2018 e os clientes de outras classes sociais migraram para Renner e Riachuelo.

O estudo mostra que a Riachuelo, do grupo Guararapes, também perdeu market share geral, assim como a Marisa. Mas a segunda tem maiores empecilhos pela frente por ter cerca de metade das suas lojas nas ruas, enquanto as principais competidoras estão mais concentradas em shoppings. “Assim, a Marisa tem de competir com varejistas independentes por um lado e com Renner e Riachuelo do outro [nos shoppings]”.

FONTE:
https://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/9462376/hora-de-apostar-no-varejo-de-moda-marisa-renner-e-guararapes-na-lupa-de-analistas

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

// Desafios Para a Próxima Black Friday

Brasileiros ficarão de olho nos preços e preferem varejistas que já conhecem. Aproveitar as datas comemorativas que antecedem a Black Friday é essencial


Uma pesquisa do Google mostrou que 68% dos brasileiros ainda não cumpriram suas resoluções de fim de ano. E qual a relação disto com o varejo? A descoberta da empresa pode ajudar os varejistas no planejamento para a Black Friday.

Comprar um produto que deseja muito é o objetivo citado por 15,2% dos consumidores. Organizar as finanças é objetivo mais citado, seguido por fazer uma viagem, aprender algo novo,  focar no bem-estar/saúde e investir na aparência/estética.

Seis dias a menos

É importante ter em mente que o intervalo entre Black Friday e Natal em 2019 é menor em relação ao ano passado. Em 2018 a data de descontos aconteceu no dia 23. Neste ano, acontece no dia 29. O planejamento é essencial para o sucesso das vendas no período.

“O brasileiro quer evoluir em várias frentes e os momentos de sazonalidade do segundo semestre devem funcionar como gatilho para compras e projetos saírem do papel. As marcas precisam estar preparadas para atender essa demanda”, afirma Fernanda Bromfman, gerente de Google Customer Solutions do Google Brasil.

Aspectos que definem a compra

O preço continua a ser o fator mais decisivo na tomada de decisão do consumidor. Na pesquisa do Google, 30,2% citaram “Melhor preço” como aspecto mais importante na hora de definir o local da compra. “Loja conhecida” e “Frete Grátis” aparecem em segundo e terceiro na lista, com 15,9% e 15,6%, respectivamente.

As datas comemorativas que antecedem ao período são importantes para os varejistas ganharem espaço quando os clientes estão na fase de consideração. Cerca de 40% afirmam que consideram lojas que já compraram anteriormente para consumir neste ano.


FONTE:
https://portalnovarejo.com.br/2019/09/desafios-para-a-proxima-black-friday/

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

// Mais 3 Tecnologias Prometem Mudar Tudo

Não existe mais limite entre os mundos físico e digital.
Pelo menos não no varejo. 

Nos últimos anos, uma série de tecnologias ganhou escala e alcançou os mercados dos mais variados setores. São inovações que permitem aumentar exponencialmente a capacidade de gerenciar a produção, a distribuição e as vendas, comunicar-se com os consumidores diretamente por meio de seus smartphones e gerar interação desde as vitrines.

Robert Pernice, diretor global de etiquetas inteligentes para o segmento de beleza da Avery Dennison, afirma que essas mudanças estão transformando a área em que atua. “O mercado de beleza está migrando para o omnichannel, a convergência de canais. Não importa mais onde você vende, o importante é utilizar todas as ferramentas disponíveis da melhor forma”, afirma. “A personalização e o número de cores disponíveis crescem na taxa de 5% ao ano. Esse fenômeno está aumentando ainda mais o desafio de gerenciar bem os estoques, além de dar a possibilidade ao consumidor de comprar em qualquer canal com uma experiência sem barreiras.”

Especialista nessas soluções, a multinacional americana Avery Dennison apresentou seus produtos em São Paulo, no primeiro dia da Latam Retail Show, um dos maiores eventos de varejo e consumo da América Latina.

Tags inteligentes

As etiquetas equipadas com identificação por radiofrequência (RFID) funcionam como um estádio lotado, com milhares de pessoas dormindo nas arquibancadas e, no gramado, um indivíduo com um megafone. “Quem está com o megafone grita um nome. Todos começam a murmurar seu próprio nome, até que a pessoa consegue identificar quem está procurando”, explica o autor da analogia, Robert Pernice, que participou da Latam Retail Show como palestrante.

As etiquetas inteligentes permitem rastrear os produtos com um alto grau de eficiência. Assim, elimina um problema antigo que todo lojista conhece muito bem: o sistema indicar que ainda existem algumas poucas unidades disponíveis de determinado produto no estoque quando, na verdade, não há mais nenhum.

Conversa eletrônica

A Avery Dennison também desenvolve soluções em Near Field Communication (NFC). Como o nome indica, essa tecnologia possibilita a troca de dados entre dois dispositivos eletrônicos compatíveis e próximos entre si.

As aplicações para o varejo são inúmeras. Ela permite melhorar a comunicação com o consumidor, pois permite criar um storytelling sobre o seu conceito, sua origem e fabricação, o modo de usar e os efeitos esperados. Tudo isso diretamente pelo smartphone do cliente.

TV na vitrine

Para avançar na comunicação com o consumidor, a Avery Dennison fez demonstrações, durante a Latam Retail Show, da plataforma interativa Vela. Ela funciona como uma película posicionada sobre as vitrines que transforma o vidro comum em uma tela, em que podem ser expostos vídeos e informações sobre promoções.

Quando o lojista preferir, a tela volta a ser uma vitrine comum. Dinâmica e versátil, a tecnologia permite melhorar a comunicação com os consumidores e os possíveis novos clientes. É mais um passo na aplicação de tecnologias acessíveis e que estão transformando o varejo.



FONTE:
https://exame.abril.com.br/marketing/conheca-tres-tecnologias-capazes-de-revolucionar-o-varejo/