quinta-feira, 25 de junho de 2020

// O Que São as V-Techs?

Com a tecnologia cada dia mais presente no mercado brasileiro, o Varejo-tech pode ser o futuro do varejo nacional.

Pensando em auxiliar pequenas empresas, startups de tecnologia criaram as Varejo-tech. Isto é, focadas em ajudar o mercado varejista, identificam o problema e determinam uma solução principalmente para pequenas empresas Os pequenos varejistas conseguem oferecer soluções customizadas aos seus clientes e até mesmo uma experiência mais humanizada. Porém grandes varejistas tem vantagens relativas aos seus tamanhos. Como por exemplo, uma maior quantidade de possibilidades de formas de pagamento.

Uma infinidade de bandeiras dos cartões são aceitas, muitas vezes cheque também e ainda tem o cartão exclusivo da loja. Que possibilita que o cliente possa parcelar suas comprar sem pagar taxa de juros mensal, por exemplo. Pensando nisso, a Neopag – startup de tecnologia brasileira – criou uma plataforma de cartões digitais também para pequenas empresas. Ou seja, não importa o tamanho da empresa, todas podem criar um cartão próprio da loja. Com isso, as possibilitam oferecer para seus clientes a opção de parcelamento na hora da compra. O Varejo-tech pode ser o futuro do varejo nacional, afinal têm possibilidades de ajudar pequenas e médias empresas melhor se posicionarem no mercado. Além de terem a oportunidade de oferecer a seus clientes uma experiência de compra completa – desde o bom atendimento até a grande variação de formas de pagamento. A atenção para essas novas empresas deve ser dobrada, já que podem ser a solução para alguns problemas além de poderem também mudar completamente o varejo dos dias atuais.

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FONTE:
https://savprice.com/varejo-tech/

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quinta-feira, 18 de junho de 2020

// Marketing Digital é o Novo Normal

Se manter vivo com conteúdo relevantes, engajamento com os clientes que formam a sua comunidade e monitoramento de redes sociais estão entre as dicas dadas por uma especialista comunicação digital e futurismo

A normalidade pré-pandemia de Covid-19 pelo mundo já foi descartada de existir por diversos especialistas, que ainda estão analisando como o mercado de produção e de consumo deve ser impactados pelo surto da doença. O “Novo Normal” fez com que transformações de futuro chegassem mais rápido do que se imaginava e impôs para as empresas desafios bem ao estilo “adapte-se ou desapareça”. Mas boas estratégias de marketing digital estão disponíveis para trilhar os caminhos entre crise econômica, confinamento e redução de budget. E é possível planejar uma saída.

Por isso mesmo, fomos conversar com uma especialista no assunto, a consultora de comunicação digital e futurismo Soraia Lima, que também é doutora em Ciências da Informação pela USP e professora universitária na USP, PUC-SP, ESPM e Faculdade Cásper Líbero. “Com a crise, o que levaria anos para ser implementado e consolidado nas empresas, veio de uma maneira impositiva, sem grandes reflexões sobre qual o melhor formato digital para a sua realidade”, explica ela. Isso prova que agora é a hora de olhar com atenção suas próximas movimentações digitais. Acompanhe a entrevista e fique de olho nos insights: pode ser o seu caminho das pedras.

Consumidor Moderno: Pode-se dizer que o marketing digital se tornou o elemento mais importante de sobrevivência para as empresas agora, durante a pandemia de Covid-19? O que isso significa na prática?

Soraia Lima – A pandemia (e, mais precisamente, a quarentena) apenas evidenciou o que profissionais da área têm apontado há mais de 15 anos no Brasil: ser digital não é mais uma opção. É uma necessidade. No entanto, com a crise, o que levaria anos para ser implementado e consolidado nas empresas, veio de uma maneira impositiva, sem grandes reflexões sobre qual o melhor formato digital para a sua realidade. Afinal, mais de 60% da população brasileira têm acesso à internet e a maior parte estava em casa, com hábitos de consumo também mudando devido ao cenário. Para se ter ideia, segundo dados da Kantar, houve um aumento de 39% do delivery, o que indica que as pessoas não pararam de consumir (principalmente no caso de alimentos e produtos de higiene), apenas mudaram a forma como faziam isso. Então, se por um lado, a crise evidenciou a necessidade de transformação digital das marcas, por outro, fez com que aquelas que ainda não estavam vivenciando processos digitais tivessem que se adaptar do dia para a noite por uma questão de sobrevivência. E isso pode levar a escolhas não tão assertivas, já que cada tipo de negócio tem uma demanda digital específica. Na prática, portanto, teremos um mercado investindo no digital em diferentes setores, mas que isso não necessariamente implicará em empresas realmente preparadas para compreender como o digital funciona.

CM: Mesmo que a empresa não tenha um e-commerce ou venda direta de um produtos, como o marketing digital pode ajudar a manter esse awareness?

Soraia Lima –  Ter um e-commerce ou até um marketplace em redes sociais, bem como ferramentas de venda direta, são ideais para manter seu negócio funcionando neste momento. No entanto, esses não são os únicos formatos que funcionam. Uma boa estratégia de conteúdo, trazendo informações relevantes para seus consumidores não apenas sobre seus produtos e serviços, mas também sobre questões sobre a sociedade, ações de caridade e engajamento com a sua comunidade são estratégias que mantêm o awareness e são eficientes. Temos exemplos disso dentro e fora do Brasil, e que têm dado resultados positivos nesse sentido. Internacionalmente posso citar a marca alimentícia Chipotle (distribuíram alimentos gratuitamente e tiveram o apoio de celebridades nos Estados Unidos), o Burger King (na Itália, a marca fechou suas lojas e distribuiu seus hambúrgueres para ONGs) e a Tmall (a empresa chinesa trouxe todos os seus eventos para o digital com sucesso). No Brasil, tivemos as lives como principal ferramenta de conteúdo de diferentes marcas. Na minha opinião a marca Dengo se destacou na adaptação para o digital dentro desse cenário. A marca de chocolates fechou todas as suas lojas e elaborou um formato no qual os consumidores podem interagir com os vendedores ao vivo durante a sua compra online. Esse é um formato que pode ser adaptado para qualquer tamanho de empresa, por exemplo. As marcas devem lembrar que este é o momento de semear ações que ecoarão no que tem se chamado de “Novo normal”. Os consumidores lembrarão das marcas que utilizaram apenas o digital para vendas e não para ações mais humanizadas.

“A pandemia (e, mais precisamente, a quarentena) apenas evidenciou o que profissionais da área têm apontado há mais de 15 anos no Brasil: ser digital não é mais uma opção. É uma necessidade”

CM: Você que lida diariamente com o assunto tem números que comprovam a movimentação de empresas que passaram a investir mais em marketing digital desde que o confinamento se impôs? É certo dizer que quem não cortou essas verbas ou seguiu com um olhar mais dedicado saiu na frente na concorrência por espaço na vida dos consumidores?

Soraia Lima –  Não há dados que comprovem que as empresas investiram mais em marketing digital. A percepção é que elas passaram a investir mais em estratégias digitais, que consistem em ações de branding (com ênfase em posicionamento) e de presença digital, estabelecendo novos canais para a marca ou repensando seu conteúdo. De um modo geral, o mercado percebeu que uma abordagem exclusiva de marketing digital apoiada em vendas poderia gerar uma impressão negativa para os consumidores. Assim, eles equilibraram suas ações em pontos que poderiam ajudar a passar por esse momento de crise da melhor maneira possível. Um ponto que muitos profissionais da área perceberam é que cresceu bastante nesse momento a demanda por monitoramento de mídias sociais. Durante uma crise, saber o que os usuários falam de sua marca, dos concorrentes e do mercado é fundamental para a escolha de uma estratégia assertiva. Por isso, muitas empresas recorreram a ações como essa para identificar gargalos e possibilidades em meio à pandemia.

“As marcas devem lembrar que este é o momento de semear ações que ecoarão no que tem se chamado de ‘Novo Normal'”

CM: Como expert no assunto, que dicas você pode dar para dar um boost nas comunicações de redes sociais nesse segundo momento em que vivemos no Brasil, de iminência de liberação de movimentação de pessoas nas ruas e abertura de comércios e escritórios?

Soraia Lima –  Minha primeira dica é ouça a sua comunidade. Veja o que os usuários estão falando sobre sua marca, mercado e concorrentes. Isso diminui bastante as chances de cometer uma gafe ou perder o timing de uma ação interessante. Outra dica é agir em vez de reagir. As ações de marketing digital neste período devem considerar as comunidades relacionadas à marca, de modo a dar suporte para os consumidores e melhorarem suas experiências no período; produção de conteúdo relevante, para se manter na lembrança dos usuários; e aproximação junto a influenciadores que possam contribuir positivamente no awareness. Por fim, o monitoramento de mídias digitais pode ajudar a marca a ter insights relevantes e acompanhar as conversas dos usuários sobre assuntos relacionados a produtos, serviços e tendências.

CM: Muitas empresas ainda ficam confusos sobre em qual rede social apostar com tantas disponíveis – Facebook, Twitter, Instagram, Youtube – e agora tem o Tiktok, que vem ganhando espaço entre os mais jovens. Como fazer essa escolha?

Soraia Lima –  O primeiro ponto é entender que presença digital não é estar em todas as mídias. É entender quais são as mais relevantes para a sua marca e a sua audiência. Assim, o ideal é que a empresa faça um mapeamento das possibilidades e veja quais mídias são as mais estratégicas. Por exemplo, se você é da área de roupas e alimentos, duas mídias interessantes são o Instagram e o Pinterest. Embora a primeira seja mais popular no Brasil, a segunda é uma valiosa fonte de tráfego orgânico, o que pode lhe ajudar a impulsionar seus negócios em um e-commerce ou site. Outra dica é saber o seu limite. Geralmente, acabamos nos empolgando com novas mídias e criamos contas, sem pensar se teremos conteúdo e equipe para dar conta de tantos perfis. Por isso, é melhor ter poucos perfis, mas com conteúdo relevante, postado com constância e frequência, do que ter diferentes perfis e deixá-los por muito tempo sem conteúdo.

“Ter presença digital não é estar em todas as mídias. É entender quais são as mais relevantes para a sua marca e a sua audiência”

CM: Investir em newsletters segue sendo uma boa tática para o marketing digital? Como não estressar sua base em tempos de superinformação que nem os de agora?

Soraia Lima – Newsletters, principalmente dentro de uma estratégia de inbound marketing, continuam como uma boa estratégia para geração de tráfego orgânico mesmo em tempos de pandemia. Assim, investir em uma boa curadoria de conteúdo, com conteúdos mais analíticos, pode ser útil para os seus leitores, se tornar uma forma eficaz de contornar esse excesso informacional que estamos vivendo. Além disso, vale pensar em uma periodicidade que não seja cansativa nem para a equipe que vai produzir o conteúdo, nem para quem vai lê-lo.

CM: No último um ano e meio houve um boom de opções de cursos online – e durante a pandemia eles têm se mostrado uma alternativa boa para praticamente todo tipo de assunto (de gastronomia, passando por cultura, aperfeiçoamento pessoal, idiomas, etc). Como você avalia isso? Vale a pena investir?

Soraia Lima –  Os cursos online podem ser uma estratégia válida de conteúdo relevante para marcas e consultores. A única questão é pensar: o que farei após a pandemia. Veja bem, agora na pandemia pensamos em diferentes estratégias que, por muitas vezes, não implementamos em períodos de “normalidade”. Por isso, temos que tomar cuidados em investir em ações que não terão continuidade depois, como lives com entrevistas, newsletters e cursos. Assim, se a sua estratégia é aproveitar o momento para investir em conteúdos que são relevantes e que a sua empresa não tinha oportunidade de implementar antes, considero ser válida a decisão. No entanto, se é um projeto de curto prazo, com tempo definido, sua audiência deve saber, para não gerar falsas expectativas. Atualmente, o que não faltam para marcas são opções de conteúdos relevantes. O que se deve pensar é quais são as mais importantes para o meu negócio e se conseguirei fazer a gestão de tudo que está se propondo.

FONTE:
https://www.consumidormoderno.com.br/2020/06/12/marketing-digital-covid19/


quinta-feira, 11 de junho de 2020

// E-Commerce Puxa a Recuperação

A alta foi impulsionada principalmente por roupas esportivas e artigos esportivos (216%), varejo específico para utilidades domésticas e materiais de bricolagem (190%) e jogos (84%).

O relaxamento de algumas restrições de bloqueio, em alguns países, foram refletidos nas tendências nas categorias de varejo; Roupas de bricolage e roupas esportivas se recuperam, enquanto o crescimento no escritório doméstico e nos suprimentos eletrônicos diminuiu.

Comércio eletrônico mundial

Uma pesquisa da ACI mostra que o aumento no volume de transações de comércio eletrônico reflete mais um mês inteiro de amplas restrições relacionadas ao COVID-19, com os consumidores optando por canais on-line e ações de compra digital com coleta em lojas físicas.

No entanto, o levantamento aponta que o alívio das restrições de bloqueio em muitos países se reflete em certos setores que até agora experimentaram o maior impulso. As compras de jogos aumentaram 126% em relação ao ano anterior em abril, contra 84% em maio, enquanto os eletrônicos aumentaram apenas 32% no mês passado, depois de terem aumentado mais de 55% em abril.

Os setores mais impactados negativamente apresentaram uma leve recuperação em maio; as viagens caíram 91% em abril, enquanto em maio melhoraram ligeiramente para 73%, abaixo do mesmo período do ano passado.

“Enquanto muitas das tendências no comportamento de compra de comércio eletrônico que surgiram em março e abril continuaram, estamos começando a ver o impacto que o relaxamento gradual das restrições está causando na atividade de varejo”, disse Debbie Guerra, vice-presidente executiva da ACI Worldwide.

Conclusões do estudo

O estudo chegou à algumas conclusões, quando falamos em tendências de comércio eletrônico no atual cenário mundial. Houve aumento de 23% no volume transacional do comércio eletrônico em maio de 2020, comparado a maio de 2019 (um pouco abaixo do aumento de 23,5% em abril).

Os setores que apresentaram crescimento significativo em maio (comparado a maio de 2019) incluíram:

  • jogos: + 84% (+ 126% em abril),
  • varejo geral: + 190,2% (+ 209% em abril),
  • jóias: + 190,8% (+136,9 % em abril),
  • roupas esportivas: + 216,3% (+ 114% em abril)
  • eletrônicos: + 32,2% (+ 55,5% em abril)

Os itens de escritório em casa (incluindo monitores, fones de ouvido, webcams e dispositivos de conectividade à Internet) representaram 10% de todas as compras de eletrônicos em maio, ante uma alta de 15% em março e 14% em abril.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

// Saia na Frente Quando a Cidade Abrir

Para ter a preferência dos consumidores é preciso entender qual o canal de atendimento ideal para cada um para conhecer seus gatilhos de compra e mapear seus hábitos de consumo.

Nos últimos anos acompanhamos diversas mudanças em relação ao comportamento dos consumidores, o que provocou uma grande revolução no mercado varejista. Essa situação somada a forte concorrência existente corroborou para um cenário cada vez mais desafiador, fazendo com que muitos players se reinventassem para continuar lucrando.

As ações tradicionais que envolvem as promoções imperdíveis, cartões de fidelidade e produtos exclusivos não são tão eficientes como antigamente, uma vez que elas podem ser facilmente imitadas por outras marcas.

Assim, as lojas se viram na necessidade de proporcionar experiências mais personalizadas no atendimento para satisfazer as reais necessidades dos seus compradores.

De acordo com um estudo da IProspect, agência de marketing digital full performance, 83% dos líderes de marketing apostam na relevância de uma vivência única do consumidor em vários canais de contato com a empresa.

Já um levantamento feito pela McKinsey, consultoria empresarial americana, reforça que as organizações que interagem com seus clientes de maneira diferenciada podem aumentar a receita em até 30%.

Esses números comprovam que o lojista precisa inovar, criar ativações exclusivas e individualizadas para o seu público. E uma estratégia que considero extremamente importante para ter sucesso é conhecer as preferências dos seus fregueses e o canal de comunicação mais utilizado por eles, o que permitirá desenvolver ofertas mais assertivas e um bom atendimento.

Hoje no mercado há algumas ferramentas tecnológicas que ajudam a coletar o máximo de informações sobre um usuário para avaliar e entender quais são seus gatilhos de compra e, posteriormente, classificá-los de acordo com os seus hábitos de consumo.

Se durante esse processo os varejistas fizerem uma boa análise e gestão dos dados, com certeza conseguirão extrair insumos relevantes para construção de promoções mais adequadas com o perfil de seus consumidores.

Outro ponto importante é desenvolver ações específicas para aumentar as vendas durante o período de compras ou no momento de abandono do carrinho. Para isso, é preciso conhecer a jornada do cliente e oferecer os produtos de interesse na hora certa.

Além disso, ter uma equipe multidisciplinar, qualificada e engajada será determinante para o sucesso dessa estratégia. Os profissionais poderão compartilhar os seus conhecimentos para ajudar no desenvolvimento do projeto.

Por isso, reforço: promover a unificação dos sistemas de tecnologia pode auxiliar na construção de uma plataforma ainda mais robusta e flexível, que será de grande valia para a área comercial.

Com base nos fatos apresentados, posso afirmar que o futuro do varejo será baseado na personalização do atendimento ao consumidor. Dessa forma, é importante que as marcas comecem a apostar nessa estratégia desde já, para que consigam se destacar perante a concorrência e melhorar os seus resultados.

Caso contrário, ficará muito difícil sobreviver em meio a tantas novidades e inovações.

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FONTE:
https://www.consumidormoderno.com.br/2020/06/01/personalize-o-atendimento/

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