quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

// Nuvens Híbridas em Alta

Aumentar as expectativas do cliente, iniciativas de transformação digital e segurança de dados impulsionam a inovação na indústria.


A Nutanix divulgou o Enterprise Cloud Index Report para o Varejo, com resultados dos planos dos varejistas do mundo inteiro para adotar nuvens privadas, híbridas e públicas. O relatório revelou que as cargas de trabalho corporativas estão migrando rapidamente da infraestrutura tradicional de data center para a nuvem, caindo de 41% atualmente para apenas 18% nos próximos dois anos. O Varejo tem o segundo maior índice de implantações de nuvem híbrida, representada em 21% entre todas as indústrias. Dessa fatia, 93% das empresas indicam a nuvem híbrida como o modelo ideal de TI, superando a média global para outros setores.

O consumidor moderno deseja uma experiência de compra perfeita e Omnichannel, ou seja, em todos os canais disponíveis, seja na loja física, online, dispositivos móveis, aplicativos ou até mesmo via smart TV. Além disso, os varejistas precisam coletar, analisar e manter os dados seguros. Essa pressão para se manter à frente das expectativas do cliente exige que as redes varejistas adotem práticas inovadoras de TI imediatamente.

O relatório da Nutanix também aponta que os varejistas controlam melhor o gasto com nuvem. A sazonalidade e as explosões de tráfego impactam as necessidades de carga de trabalho ao longo do ano. Dessa forma, eles ganham experiência para flexibilizar essas cargas na nuvem pública de acordo com a demanda. Cerca de 69% das empresas de varejo disseram que seus gastos com nuvem pública estavam abaixo ou dentro do orçamento e apenas 29% relataram estar acima do orçamento, em comparação a 35% das empresas globais de outros setores. Atualmente, 15% da nuvem pública é utilizada pelo Varejo, comparada a uma média global de 12%, e esse número deve aumentar para 22% nos próximos dois anos. No entanto, com 93% dos varejistas apostando na nuvem híbrida, esse cenário ainda pode mudar.

A perspectiva otimista de adoção da nuvem híbrida em todos os setores reflete um cenário cada vez mais automatizado e flexível o suficiente para que as empresas tenham a opção de comprar, construir ou alugar recursos de infraestrutura de TI com base nos requisitos de seus aplicativos. Para os varejistas, a flexibilidade de escolher a nuvem certa para cada aplicativo é considerada o principal benefício da implantação da nuvem híbrida (18%) seguida de perto usando a nuvem “on the fly” ou sob demanda para suportar períodos de alto tráfego. E justamente devido à essa sazonalidade dos negócios e a variação das necessidades de consumo de TI e de rede ao longo do ano, os varejistas reconhecem a necessidade de manter a TI flexível.

Entre os maiores desafios, mais da metade dos entrevistados afirmam que segurança, conformidade, gerenciamento e o custo total de propriedade (TCO) são fatores decisivos, enquanto no Varejo o critério principal é o custo. E embora 88% dos entrevistados globais esperem que a nuvem híbrida tenha um impacto positivo em seus negócios, 30% dos varejistas acreditam que os recursos dessa plataforma ainda são insuficientes, principalmente no que diz respeito à inteligência artificial (AI) e machine learning.

“Os varejistas têm consciência de como a estratégia e a execução de TI impactam diretamente na experiência do cliente e o resultado final. O aumento da adoção e o crescimento da nuvem híbrida no Varejo mostram que os profissionais do setor entendem que o híbrido é a melhor solução para acompanhar as demandas do cliente, mantendo flexibilidade, segurança e controle de custos”, afirma Chris Kozup, vice-presidente sênior de Marketing global da Nutanix.

A pesquisa foi encomendada com a consultoria Vanson Bourne e realizada com mais de 2300 executivos de TI, incluindo 329 varejistas do mundo inteiro. A versão completa está disponível (em inglês) aqui.

FONTE:
http://www.decisionreport.com.br/varejo/varejo-esta-otimista-com-adocao-de-nuvem-hibrida/


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

// Facial ID no Mercado de Varejo

Cada vez mais, a tecnologia de reconhecimento facial ganha destaque (e polêmicas). Na China, ela é comum. O desafio agora é popularizá-la como meio de pagamento.

O centro da revolução do varejo na China está em suas soluções tecnológicas, que podem até encontrar paralelo no Ocidente, porém, não na mesma magnitude. A Inteligência Artificial tem liderado as novidades nas lojas chinesas com base principalmente no reconhecimento facial e nas lojas não tripuladas, como se convencionou chamar as unidades físicas que não têm trabalhadores humanos, apenas máquinas interagindo com clientes.

Nas lojas chinesas, o reconhecimento facial tem sido testado não só como método de segurança, mas também como meio de pagamento. Os chineses estão suplantando a capacidade da Amazon Go de identificar o cliente na saída da loja e realizar o pagamento sem cartão e sem a necessidade de o cliente retirar o celular do bolso. O checkout feito por reconhecimento facialestá em fase de testes na BingoBox, uma das grandes varejistas chinesas.

Se para os brasileiros e outros povos, o reconhecimento facial pode ferir barreiras éticas, para o chinês, a tecnologia é mais aceitável. Uma pesquisa divulgada pelo eMarketer aponta que 62% dos consumidores na China dizem ficar felizes por usar biometria como método de pagamento. Além disso, 61% preferem usar self-checkout. 41% dizem gostar de comprar com lojas físicas não tripuladas.

No Brasil, por exemplo, o próprio self-checkout ainda encontra uma barreira cultura. Os brasileiros são muito afeitos ao atendimento humano.

EUA x China

Em 2018, a Amazon Go, bandeira não tripulada de loja física da Amazon, teve suas primeiras unidades inauguradas. Na China, a Bingo Box, por exemplo, dá passos à frente, expandindo rapidamente sua rede de lojas sem trabalhadores. A varejista chinesa aposta em sensores e tecnologia de visão computacional para rastrear os movimentos dos compradores dentro da loja e os itens que são retirados das prateleiras. A lógica é semelhante à das lojas da Amazon.

A primeira experiência da BingoBox com lojas não tripuladas foi feita em Xangai, segundo o portal eMarketer. No local, os consumidores pegam os produtos, passam o código no celular e pagam pelo aparelho. A vantagem da Amazon Go das demais lojas não tripuladas no mundo está em dispensar inclusive a leitura de códigos para o pagamento.

O sistema de Inteligência Artificial da Amazon combinado ao sistema de imagens e sensores das lojas sem trabalhadores permite que os produtos retirados da prateleira sejam prontamente adicionados ao carrinho (virtual) e que o consumidor pague o produto sem precisar acionar o celular. Prontamente, o sistema da loja faz a cobrança assim que o cliente passa a porta de saída.

A BingoBox, porém, trabalha para dispensar até mesmo a presença do celular. Apenas o rosto do consumidor analisado pelas câmeras já será suficiente para confirmar a compra e realizar o pagamento assim que ele abandonar a loja.

Até onde vai a corrida pelo checkout sem atrito?

FONTE:


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

// Acelerando a Loja Física

Para que se mantenham relevantes, as lojas tradicionais precisam acelerar o processo de transformação digital

O aumento da relevância do ambiente digital impactou todo o mercado. Alguns setores, porém, foram especialmente marcados por essa transformação. Um exemplo é o varejo que, antes, se caracterizava especialmente pelo contato direto com a loja: para comprar algo, era preciso ir até um local específico.

As lojas digitais, porém, trouxeram novas perspectivas, desafiando empresas a desenvolver estratégias nunca pensadas antes – de marketing, atendimento, logística, entre outros aspectos. Diante dessas circunstâncias, surgiram modelos de negócio capazes de facilitar e transformar a experiência que quem opta por comprar on-line.

“A mudança que aconteceu no varejo foi radical”, afirma André Ferraz, CEO da In Loco. Como ele conta, o setor passou de um modelo em que a referência era o Walmart, com sua estratégia de preços baixos, para o formato da Amazon, que consegue oferecer experiência sem penalizar nem o cliente, nem a cadeia e, mesmo assim, crescer de forma consistente e sustentável.

A loja física é essencial

Essa é uma demonstração de que, por mais que o digital faça muito barulho, o ambiente físico ainda é extremamente importante. Ferraz explica, por exemplo, que a pesquisa on-line diz menos sobre a propensão de compra do consumidor do que uma pesquisa física – afinal, é fácil demais procurar algo na internet, enquanto dificilmente alguém vai a uma loja apenas para matar uma curiosidade sobre um item.

“Entender a loja física é uma forma mais confiável de entender comportamento de compra”, afirma. Por isso, o modelo de negócio da In Loco se construiu para entender a forma como o consumidor se desloca entre lojas. “Desenvolvemos uma tecnologia de localização com precisão de 2,8 metros que dispensa o uso de hardware”, explica. Dessa forma, é possível perceber até mesmo quando um cliente vai de uma para outra loja dentro do shopping.

Referência dentro do varejo

Com o uso da tecnologia, o varejo avança como setor, chegando perto de empresas que atuam fora do Brasil. Um dos grandes exemplos nesse sentido é o Magazine Luiza, empresa que investiu na união entre on-line e off-line, por meio de diversas iniciativas. “Começamos o e-commerce em 2000”, afirma Fred Trajano, CEO da empresa. “Para mim estava claro que o e-commerce seria um divisor de águas”. Porém, ele conta que nunca imaginou o fim da loja física.

Com o uso do digital, o Magazine Luiza oferece um serviço de logística de qualidade, além de dar autonomia para que cada loja tenha sua página nas redes sociais, dialogando com os clientes de forma única e criativa. “Com isso, a equipe se sente parte do processo”, diz.

FONTE:
https://portalnovarejo.com.br/2018/12/avanco-e-commerce-pede-aceleracao-transformacao-digital-varejo-fisico/

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

// Valor, Emoção e o Consumidor

O consumidor brasileiro redefiniu a relação emoção e valor no seu comportamento como resultado de suas experiências e vivências recentes.


Globalmente existe uma tendência ao aumento da predominância da razão sobre a emoção na maioria dos segmentos de consumo que tem como resultado uma maior pressão sobre a rentabilidade dos negócios, já que mais razão envolve mais comparação e negociação e menos impulso na hora de comprar. E a constatação vem do forte crescimento dos hard discounters e do próprio e-commerce, nesse caso a pragmática combinação de conveniência e razão.

Mas na realidade brasileira esse processo tem elementos mais específicos.

Depois de viver a segunda mais dramática recessão da história econômica do país o consumidor emergente é sensivelmente mais racional no seu comportamento. E compra depois de comparar, analisar, buscar referências e esperar um pouco mais pela melhor oportunidade.

O recente desempenho e crescimento do Black Friday é confirmação dessa evidência. Em especial no e-commerce. Enquanto o varejo como um todo cresceu um pouco mais de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, o e-commerce avançou 36%.

Outra evidência está na cautela com as compras no crédito, o mais forte indutor do crescimento do consumo no Brasil. O consumidor emergente, de forma geral, está mais cauteloso para fazer novas dívidas e sacar sobre o futuro. Limitações na oferta de crédito e as taxas de juros também são indutores dessa menor expansão.

Apesar do crescimento real da massa salarial no último ano, tem-se observado redução geral da inadimplência e do comprometimento da renda dos consumidores, mais pragmático e racional em seu comportamento.

A própria confiança dos consumidores, com tendência consistente de crescimento, tem evoluído muito mais devagar, quando se comparam períodos similares no passado, quando a combinação de aumento da massa salarial, menor inadimplência e aumento da confiança precipitaram forte expansão das vendas à crédito.

Outra evidência é o contínuo e forte crescimento do atacarejo, essa combinação racional e despojada de valor para atender compras em maiores volumes para consumidores finais e transformadores, aqueles que compram para suprir suas operações de food service, dogueiros, etc.

As principais redes de alimentos, super e hipermercados, têm buscado incorporar mais experiência, serviços, conveniência, informação e facilidades para diferenciar suas operações e têm desenvolvido ou aperfeiçoado seus formatos mais tradicionais na tentativa de fazer prevalecer a emoção no comportamento de seus consumidores.

Mas o desempenho relativo dos formatos e conceitos envolvendo razão tem sido consistentemente superior.

O que nos reserva o futuro próximo?


Os elementos disponíveis têm confirmado essa ascensão da componente razão no comportamento dos consumidores cada vez mais preparados e instrumentalizados para decidir com base em informações, análises e comparações.

E o crescimento da participação do e-commerce no total das vendas do varejo só realimenta essa tendência.

E tudo isso significa pressão crescente e perigosa sobre a rentabilidade dos negócios.

Para reequilibrar essa equação, mais investimentos, custos e principalmente inovação e excelente execução serão necessários para valorizar o lado emoção no comportamento dos consumidores buscando o equilíbrio instável e sutil que consiga melhorar a rentabilidade final.

Como tudo que envolve o volátil cenário de negócios atual a diferença reside em combinações virtuosas que possam integrar engenhosamente o ajuste às tendências emergentes com soluções inovadoras que criem novas realidades.

Um convite ao pensar disruptivo.


FONTE:
https://www.linkedin.com/pulse/revis%C3%A3o-da-rela%C3%A7%C3%A3o-emo%C3%A7%C3%A3o-valor-para-o-consumidor-de-souza/


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

// 2k19, Ano Novo Com Uma Nova Plataforma

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