quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

// Resoluções de (para o) Ano Novo

O varejo está em transformação. 

Assim como outras áreas da sociedade, a maneira de se pensar o comércio mudou diante dos crescentes avanços tecnológicos, provocando cada vez mais discussão acerca do futuro do setor. Nesse cenário, um estudo realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, revela as principais tendências para o varejo nacional em 2020.
  1. Embalagens interativas
    As embalagens se tornam um ponto de experiência entre a marca e o consumidor. Além de informar, elas possuem uma relevância maior como mídia: sendo um valioso canal de contato e comunicação.

    Algumas marcas já embarcaram neste caminho com QRCode para destravar stories do instagram por exemplo, ou tour virtual ao escanear um código, trazendo para as mãos do consumidor o que, na comunicação tradicional, seria apenas inspiracional (o mote jogo/campeonato). 

    Gerar contexto é sair da jornada "de compra" e ingressar por um momento no dia "do comprador", dividindo uma história com seu consumidor.

  2. Rastreamento de Origem
    O controle de origem-destino de mercadorias sempre fez parte dos processos administrativos das corporações. 

    A novidade está em levar ao consumidor uma visualização deste controle, permitindo maior transparência nas procedências e prazos dos produtos que consome, especialmente no segmento alimentício. 
    Numa época de informação e desinformação a respeito de orgânicos, transgênicos, aditivos e conservantes, toda fonte confiável ajuda a estabilizar ânimos e definir expectativas.

  3. Social Commerce
    A conta é simples: a venda acontece onde o comprador está, e com os vendedores correndo para estarem sempre à disposição, nada mais normal que a venda acontecer onde o comprador habita. Frente ao tempo de tela em um e-commerce, site, rede social, ou aplicativo de mensagem, a tendência é que o comércio entre cada vez mais neste último. Com o Whatsaspp já planejando incorporar portfólio de produtos em sua versão business e o crescente número de vendas pelo Instagram. 

    Aliando isso à reestruturação dos espaços de Shopping para espaços de convivência - duas mudanças que convergem para um só significado. 

    O contexto do consumidor vale cada vez mais. Como protagonista de sua própria história, seus tempos de avaliação e aquisição têm levado mais o indivíduo em consideração. Compra de oportunidade ainda conta, mas esse processo é cada vez mais pessoal.

  4. Digitally Native Vertical Brand
    Digitally Native Vertical Brands, ou marcas que nascem no meio digital e percorrem o caminho da produção até o consumidor, eliminando intermediário e entregando uma experiência focada e íntima enquanto se mantém dona do produto que vende, têm grande projeção de crescimento. 

    Isso pode ser visto como um resgate de valores entre o produtor e o consumidor, em uma dinâmica onde as distâncias são digitais. No entanto, dependência da comunidade e repercussões negativas dentro de tal público aglutinado são os dois desafios de uma DNVB.

  5. Autoentendimento
    O varejo de rua começa a automatizar toda a experiência, incluindo o caixa. 
    Nesse caso, a tecnologia impõe desafios em duas frentes: prevenção de erros e curva de aprendizado. Entre os erros, risco de fraude é um dos que mais preocupa. Para o consumidor - acostumado a entender como um caixa de mercado funciona - é só uma questão de se habituar ao autoatendimento.

  6. Rumo o superaplicativo
    Os meios de pagamento estão se tornando cada vez mais práticos. Proximidade, mensagem, cobrança via link e até tokens se tornam formas de trocar valores. A consolidação dos meios é um reflexo do avanço e barateamento da tecnologia. A diferenciação virá pela integração, facilidade de uso, e amigabilidade com o consumidor. A tendência é que a carteira digital do consumidor vire um super aplicativo.




FONTE:

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

// Com Você Tudo Ficará Blue.

Clássico e Simples.

A Cor do Ano da PANTONE, que serve de inspiração para design no mundo inteiro, será em 2020 a "Classic Blue". E a Plataforma GoFlash mantém a tradição de adicionar à sua Personalização essa harmonização de cores para disponibilizar aos seus clientes.

"Um tom azul atemporal e resistente, Pantone Classic Blue 19-4052 é elegante em sua SIMPLICIDADE. Lembrando o céu noturno do entardecer, suas mensagens confiantes e empáticas de Pantone Classic Blue 19-4052 aumentam a nossa aspiração por uma base SÓLIDAe ESTÁVEL sobre a qual construir, enquanto adentramos uma nova era." - PANTONE

Solidez? Estabilidade? Simplicidade?
A Cor do Ano da PANTONE é como o GoFlash.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

// 7 Armadilhas Fatais

Em estruturas mais desenvolvidas cabe à área de Prevenção de Perdas, como segunda linha de defesa, apoiar as demais áreas de negócio, a investigação de fraudes corporativas. 


7 modalidades fraudulentas igualmente recorrentes:


1.Adaptação de PIN PAD (Personal Information Number – Peripheral Adapter Device).
PIN PAD trata-se da máquina utilizada para efetivação de transação com uso de número de identificação pessoal. Normalmente esse dispositivo é utilizado para informar uma senha numérica de forma a identificar o demandante da operação financeira em sistemas computacionais. Esses dispositivos podem ser seguros e confiáveis quando utilizam assinaturas digitais, contudo, já são conhecidas formas de se adaptar tecnicamente tais aparelhos e com isso desviar valores recebidos para contas de fraudadores.

Em paralelo, práticas menos complexas de fraudes neste sentido decorrem de conluios com funcionários de estabelecimentos varejistas que substituem o equipamento oficial da loja por outro, no caso, o do fraudador. Com isso, todos os pagamentos realizados naquela máquina com uso de cartão, seja na modalidade de crédito ou débito, passam a ser depositados diretamente na conta corrente vinculada ao aparelho, neste caso, a do fraudador.

2.Registro intencional de mercadorias com preço menor.
Fraude que pode ser praticada tanto por funcionários de lojas varejistas como clientes destas. Para esta ação, compreende-se dois cenários:

Funcionário que atua no Caixa:
Digitar o código de barras de outro produto de valor inferior ao passar determinado produto no PDV (Ponto de Vendas).
Afixar etiqueta de preço inferior em produto de valor superior e efetuar o registro indevido.
Funcionário de demais setores ou Cliente:
Afixar etiqueta de preços, trazida consigo ou de outro item da loja, sobre código de barras de produto de valor superior.
Informar incorretamente código de barras à Operadora de caixa que, intencionalmente ou não, fará o registro indevido.

3.Embalagens preparadas com produtos trocados no interior.
Nesta prática, quando atuando sozinho, o fraudador abre a embalagem original de dois ou mais produtos no interior da loja e os substitui. A embalagem de código menor será a entregue à Operadora do caixa.

Em uma possível situação de conluio, um funcionário pode substituir um produto por outro dentro de suas respectivas embalagens, no interior do depósito da loja ou em outra área interna, vedá-lo de forma a dissimular a abertura da embalagem e acondiciona-lo em uma prateleira. Um sinal (caneta, etiqueta ou outro) pode ser colocado na embalagem para que o fraudador responsável pela passagem no caixa identifique mais facilmente o pacote/caixa. Isto em um local já de conhecimento deste segundo indivíduo. Ou ainda mesmo entregar em mãos a caixa do produto alterado ao segundo agente caso seja o autor da troca do setor de vendas/atendimento.

4.Uso de cartão de crédito de clientes esquecido em loja.
Funcionários se utilizam de cartões esquecidos na loja de atuação e realizam compras indevidas, fisicamente quando existente a senha ou descartado o uso desta, ou ainda pela internet com uso da numeração do cartão e código de segurança existente atrás dele.

5.Consulta de preços no checkout ao invés de registro de mercadorias.
Nesta modalidade a Operadora de Caixa aciona uma funcionalidade de consulta de preços, quando esta encontra-se disponível, e simula o registro da mercadoria no PDV. O produto não é registrado e a(o) funcionária(o) encerra a compra para obter para si o valor adicional do produto ou mesmo entregá-lo ao cliente sem receber por ele.

6.Uso indevido de senha de líderes de frente de caixa por operadores de vendas.
Em grandes varejistas, em especial os de segmento supermercadista, de moda e Home Center, é comum o uso de senhas numéricas nos PDVs em operações controladas, tais como cessão de descontos de preços ou cancelamento de registros.

Contudo, Operadores de caixa visualizam quais são as combinações utilizadas pelos líderes, que se utilizam de digitação em um teclado simples.

Em outros casos, senhas são anotadas em agendas, cadernos ou em locais de fácil visualização, ou ainda, cedidas para suprir uma necessidade operacional, tal como ausências por folgas, faltas ou férias. Neste caso, o fraudador, em poder da senha, efetua cancelamentos de compras ou concede descontos elevados de preços com uso de uma senha que não é sua.

7-Fraudes na transferência de mercadorias.
As fraudes em transferências de mercadorias são diversificadas e pressupõem ausência de controles ou conluio para que sejam de fato efetivadas. As práticas seguem para:

Desvio de mercadorias que não chegam ao destino definido.
Transferência de mercadorias que chegam parcialmente, com desvios realizados no trajeto.
O carregamento de mercadorias em excesso, isto é, sem emissão de notas fiscais, produtos estes que são desviados no trajeto.
Retirada de mercadoria em loja por veículo de fraudador, que se apresenta como sendo enviado por transportadora que atende à loja/rede.
Simulações de assaltos a cargas obtidas para transferências, por meio de acordo entre motorista e fraudador.
A sua área de Prevenção de Perdas atua no processo de investigações de fraudes corporativas com eficiência?

Mitigue seus riscos. Fique atento!

-

FONTE:
https://www.ibevar.org.br/7-tipos-de-fraudes-recorrentes-no-varejo-para-voce-ficar-atento/