quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

// Seja a Sua Melhor Versão

Na indústria da moda há discussões aprofundadas sobre sustentabilidade, consumo consciente e inovação, entre outros temas, porém, faz-se cada vez mais importante a conscientização às condições de trabalho na cadeia produtiva de confecção e calçados.

Promotora do diálogo entre os diversos elos que compõem o setor, a ABVTEX e as mais de 100 varejistas associadas – do varejo de moda nacionais e internacionais – atuam fortemente na formalização do trabalho com o Programa ABVTEX, considerado o maior esforço setorial da cadeia de valor da moda no Brasil em prol da responsabilidade social, do compliance e na promoção do trabalho digno, combatendo o uso de trabalho análogo ao escravo, infantil e estrangeiro irregular por fabricantes e seus subcontratados.

No balanço anual, os resultados do Programa ABVTEX apresentam números expressivos. Em dezembro de 2019, foram contabilizados 335.394 trabalhadores diretamente impactados pelo Programa, com seus direitos garantidos e atuando em condições de saúde e segurança adequadas. Os trabalhadores beneficiados pelo Programa representam mais de 60% das cerca de 540 mil pessoas ocupadas atualmente na indústria de vestuário. São oriundos das 3.685 empresas aprovadas no ano passado, localizadas em 618 munícipios, em 18 estados brasileiros.

Desde o lançamento, em 2010, o Programa já realizou 36.688 auditorias na cadeia de fornecimento nacional. “O Programa ABVTEX prevê auditorias de monitoramento na cadeia produtiva em prol das melhores práticas e respeito à legislação nos aspectos sociais e ambientais. As varejistas signatárias comprometem-se a somente adquirir produtos de empresas aprovadas pelo Programa”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

O mês de dezembro é sempre um dos melhores para pequenos e grandes empreendedores e as vendas de Natal e fim de ano costumam dar uma boa aquecida na economia do país.

Mais do que os números de auditorias e empresas certificadas, a importância do Programa ABVTEX se revela no alto índice de favorabilidade dos fornecedores, dos quais 89% indicariam o Programa a outra empresa do setor, segundo a pesquisa realizada no segundo semestre de 2019. “O impacto positivo do Programa é evidente e amplamente reconhecido pelo mercado”, declara Lima.

Do ponto de vista das confecções e oficinas certificadas, o Programa promove, segundo pesquisa realizada pela ABVTEX, a mitigação de riscos de passivos trabalhistas; melhoria no ambiente de trabalho e redução de acidentes, o que diminui o absenteísmo; e maior motivação e retenção de trabalhadores.

A iniciativa da ABVTEX vem criando um novo ambiente nos aspectos de sustentabilidade e responsabilidade social entre o varejo e seus fornecedores, em benefício de toda a cadeia formada pelas redes de varejo, fornecedores e um consumidor cada vez mais consciente e preocupado com a forma com que são produzidas as peças de roupa e calçados que utiliza.

FONTE:
https://www.mercadoeconsumo.com.br/2020/01/30/varejo-de-moda-avancos-no-setor-em-prol-das-melhores-praticas/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

// Saiba Mais Para Atender Melhor

As tecnologias em lojas físicas permitem que o varejo se apresente como um hub de captação de dados que pode servir a outras indústrias.

A cada movimento do seu mouse dentro do e-commerce, os especialistas conseguem ter ideia sobre o que você procura e até mesmo o que você despreza. O que é mera navegação para o usuário, é uma rica fonte de dados para as empresas e, por isso, é cada vez mais fácil conhecer o comportamento do consumidor no varejo on-line.

A loja física segue caminho parecido. As novas tecnologias têm permitido às lojas físicas serem verdadeiros hubs de captação de dados que vão fornecer informações estratégicas não só para aquele varejista, em específico, mas para outras empresas.

Varejo como serviço

O Magazine Luiza, por exemplo, tem se consagrado como empresa focada no varejo de serviço. Ou seja, vende serviços de inteligência sobre consumo para empresas deste e de outros setores.

Como ela faz isso? A grande movimentação de clientes em suas lojas físicas permite que a empresa tenha um vasto banco de dados que, atrelado aos dados no aplicativo e no portal, constrói um mundo de informações estruturadas sobre o comportamento de compra.

Se antes a internet era a produtora de informações e insights para o varejo como um todo, hoje, a loja física também oferece soluções para operações online. Em um mundo onde o cliente é fluído, navega do fixo para o digital e vice-versa, as lojas não podem se comportar de maneira diferente se quiserem andar lado a lado com esse novo consumidor. As seis dicas para captação de dados são:

Tecnologias para Captação de Dados 


1.Especificação dos produtos
Na China, o uso de QR Code é frequente. O supermercado Hema, maior rede do país, usa a tecnologia para escanear códigos QR nos produtos para mostrar mais informações. Aqui, a rede Pão de Açúcar também oferece esse tipo de categoria na loja da sua sede, na região do Ibirapuera.

O QRCode pode ser utilizado para dar mais informações ao consumidor sobre os valores nutricionais do produto. Por outro lado, o grupo de varejo consegue ter em seus dados quais produtos as pessoas estão consultando.

2.Classificações
Nos Estados Unidos, a Amazon criou a Amazon 4-Star, que reproduz a experiência do site da companhia no mundo real. Classificações de produto que os consumidores dão na internet vão parar na etiqueta do produto na loja física. O caminho inverso também acontece, com a 4-Star classificando os produtos conforme a avaliação dos consumidores na loja física.

3.Identificação de atritos
Esse tipo de consulta é feita de maneira ainda mais automatizado pela Amazon Go, também nos Estados Unidos.

Lá, a loja consegue identificar quais produtos estão sendo pegos e colocados de volta na prateleira. Através de sensores, isso dá ao varejista uma ideia sobre o momento da recusa de cada produto. Se o consumidor pega na mão e coloca de volta, algo relacionado à informação da embalagem está desagradando.

4.Compra super rápida (com experimentação)
Em 2018, a Nike abriu uma loja de seis andares em Nova York, batizada de ‘Nike House of Innovation 000‘. Em um desses andares está o ‘Speed Shop’, que permite aos clientes reservem sapatos on-line para experimentar na loja.

Os clientes podem passar direto pelos outros andares e irem direto a esse, com a finalidade de ser uma venda expressa, quase tão rápida quanto as da internet. A Nike sabe que tem produtos que os clientes gostam de tocar antes de comprar e resolveu juntar a experiência da loja física com a agilidade do checkout do online.

O pagamento pode ser feito pelo smartphone ou por totem.

5.Localização
Identificar as áreas nobres de uma loja era algo só possível de realizar por métodos empíricos, ou seja, demonstrar que o tempo e a experiência dissessem onde cada produto rendia melhor. As tecnologias de beacon e wireless deixaram esse conhecimento científico. Esses aparelhos, que se conectam aos smartphones, são capazes de identificar por onde os consumidores trafegaram durante a sua compra e criam um mapa de calor em cima das experiências de compra do consumidor.

Com o tempo, as lojas físicas vão se tornando tão ricas em dados quanto um ambiente virtual.

6.Identificação do público-alvo
Esse processo de captação de dados de comportamento, dentro da loja, está sendo aperfeiçoado.

As câmeras surgem para substituir os pontos de Wi-Fi e os beacons, somando mais exatidão à identificação da experiência de compra. As novas tecnologias de imagem permitem identificar até mesmo idade e sexo dos consumidores por meio do machine learning, o que traz mais especificidades ao estudo do comportamento de compra.

No futuro, quem sabe, as câmeras do supermercado poderão identificar até o humor dos clientes. Esse tipo de tecnologia já existe, mas ainda é muito imprecisa para ser usada em escala.



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

// Há Muito Que Não Enxergamos

Moda e tecnologia: ainda não sabemos aonde vamos chegar, mas o caminho parece promissor.

Para falar da produção, o desafio é imenso, pois a cadeia de valor é fragmentada e desintegrada geograficamente. Mas qual a causa deste encadeamento de terceirizados e quarteirizados?  Primeiro, a produção de roupas é intensiva em mão-de-obra, o que gera uma busca global por redução de custo.  Segundo, porque, além de intensiva, a produção tende a requerer certo nível de especialização. Por exemplo, produzir um jeans 5 pocket requer maquinário e treinamento muito diferente do que produzir uma camisa de seda.  E, por último, o mercado é sazonal e as especializações requeridas para cada conjunto de tendências a cada coleção muda.  Com isso, há uma grande flutuação do que uma marca precisa oferecer no mercado e, como sempre busca ser mais competitiva, tende a flutuar entre fornecedores (na Europa e EUA, elas fazem através de grandes players globais de sourcing, que administram uma rede de subcontratados, principalmente no sudeste asiático).

Onde entra a tecnologia nisso? Aos poucos surgem soluções de maior automação, em especial em malharia retilínea. Isso pode virar a mesa em relação à maneira como as peças são criadas e produzidas, mudando este sistema de subcontratação infinita.  Mas ainda não sabemos bem como isso vai se desenvolver, pois há muito a evoluir neste ponto.

Outro aspecto sobre o qual a tecnologia vem tocando a moda de maneira disruptiva é a forma como os dados cruzados de vendas, produtos e feedbacks de clientes são utilizados para melhor a estratégia de marketing das marcas. Diversas empresas estão cada vez mais engajadas nesta questão, e elas estão atuando com diferentes modelos de negócios.

Temos as marcas de moda que estão à frente na construção de suas plataformas de inteligências de dados (BI) para entender quais produtos têm mais chance de vender e, com isso, ajudar a triar as criações dos estilistas. No Brasil, existe a Amaro como um grande case deste tipo de aposta. A marca usa atributos (tags) para clusterizar os produtos, relacionando-os com as vendas, organiza feedbacks de clientes de forma a realizar análises estatísticas sobre a relevância de cada informação, entre outras evoluções no tratamento da massa de dados que se pode obter atualmente com o varejo online.  Esses dados são usados para estratégia de criação e lançamentos de produtos, precificação, comunicação e tantas outras dimensões do negócio.

Outro modelo de negócios é o de empresas que trabalham com modelos de vendas recorrentes, como assinaturas, envolvendo coleta de feedbacks de clientes.  Bons exemplos são a Rent The Runway e Stitch Fix, que têm como base de sua proposta de valor o serviço de personal stylist.  Para funcionar, o cliente já começa inserindo uma série de dados e preferências, além de informações sobre sua rotina de uso de peças de roupas e acessórios.  As plataformas continuam coletando feedbacks para melhorar o serviço e, com isso, constroem uma massa de dados gigantesca sobre toda a sua base de usuários. Para quantos outros negócios isso pode valer muito? Além da tecnologia para processar estas informações e também oferece-las para quem mais possa se interessar, os dados em si são uma grande oportunidade!

Finalmente, um terceiro modelo de negócios deste tipo de aplicação da tecnologia na moda são as empresas de software e BI que prestam serviços para empresas de moda, gerenciando seus dados e propondo ações de promoção precisas para cada cliente, especialmente nos ambientes virtuais, mas que também podem envolver experiências em ambientes físicos, o que fortalece o vínculo com a moda.

As lojas “tradicionais” são o último ponto que precisamos destacar como frentes de mudança da moda com a tecnologia.  Elas estão cada vez menos tradicionais à medida que recebem provadores inteligentes, que reconhecem o produto que você levou para experimentar, oferecendo alternativas de cores e tamanhos, além de propor outros produtos para combinar.  No Brasil, já é possível experimentar este tipo de tecnologia, que envolve a identificação do produto por RFID no provador, na loja da Hering do Shopping Morumbi.  Estivemos lá com o grupo de alunos da Antwerp Management School que está em um módulo do mestrado de International Fashion Management na FAAP. Na ocasião, experimentamos o provador e a vitrine inteligentes.

Em soluções mais maduras, os produtos podem ser comprados no próprio provador, e serem retirados na loja ou enviados à casa do cliente.  Além de prático, também é uma maneira de perder a desistência das vendas na fila do caixa, o que está estimado em um terço nas lojas físicas e mais da metade dos produtos que vão para os carrinhos nas lojas virtuais.

Além da tecnologia para a venda, as lojas novas buscam proporcionar ao cliente um ambiente rico em experiência, o que complementa a conveniência da compra virtual com a criação de relacionamento emocional, além de fortalecer o vínculo com as marcas.  Realidade aumentada e ambientes instagramáveis estão entre os favoritos deste tipo de tecnologia, comprovando que o mix de físico e virtual é o que mais desperta interesse.

Ou seja, a tecnologia entrou em todas as partes do negócio de moda, mas o sentimento é que ainda estamos longe de tirar todo o seu potencial.  Além disso, moda é sobre mudança de comportamento e de desejos da sociedade, de forma que os dados do passado não são o suficiente para tratar o futuro.  Sempre haverá algum espaço para a criação e a subjetividade.  Como esta relação vai acontecer no futuro?  Não sabemos, mas o caminho é muito interessante!

FONTE:
https://emais.estadao.com.br/blogs/faap-moda/moda-e-tecnologia-ainda-nao-sabemos-onde-vamos-chegar-mas-o-caminho-parece-promissor/

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

// Faça a Festa Neste Carnaval

Com a aproximação do Carnaval, que este ano acontece no dia 25 de fevereiro, muitos lojistas ficam preocupados com a queda nas vendas durante o período do feriado. Mas a palavra-chave para que o varejo online consiga atrair a atenção do consumidor durante a folia de Momo é planejamento.

Se o Carnaval é uma das datas em que as empresas de turismo mais movimentam as vendas, outros segmentos não diretamente ligados à festa também podem se beneficiar com o feriado. Por isso o ANYMARKET, plataforma de vendas em marketplaces, criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo e-commerce, elencou algumas dicas para ajudar os sellers a tracionar as vendas:

Preparação

Faltam aproximadamente 40 dias para o Carnaval, por isso quanto antes o planejamento for iniciado, mais tempo hábil para colocar todas as ideias em prática. Com planejamento e preparação, as vendas vão dar samba.

Aposte em promoções

Vender itens com descontos especiais ou oferecer vantagens nas formas de pagamento são bem-vindos no início de ano quando os boletos não param de chegar. Quanto mais cedo o lojista conseguir anunciar a promoção via redes sociais, ações marketing digital, entre outras, mais aumentam as chances de venda.

Oferta de produtos customizados

Tudo o que tem a ver com o verão, com o calor e com a folia pode ser adaptado para o Carnaval. O céu é o limite quando se pensa em customizações de roupas femininas, tiaras, camisetas com mensagens, itens esportivos, entre outros. Quanto mais exclusivos e diferenciados, melhor.

Aposte nos memes

Acompanhar o que está acontecendo na internet pode ajudar os e-commerces a lançar produtos únicos para a semana de folia e que chamam a atenção dos consumidores. Seja uma máscara estilizada, bijuterias e acessórios inspirados nos famosos e muito mais.

Entrega

Atenção ao frete, pois o prazo de entrega é fundamental. O cliente preza pelo bom atendimento e cria expectativas, portanto conseguir entregar de maneira satisfatória evita a frustração do comprador. Entregue rápido, de preferência ainda no Carnaval, pois é o que o consumidor do e-commerce espera. Faça acordos com transportadoras e trabalhe com equipe extra se necessário.

Detalhes que fazem a diferença (e fecham a compra)

Oferecer cupons de descontos nas semanas que antecedem o Carnaval pode ajudar a atrair mais clientes. Outra maneira de surpreender é preparar uma embalagem especial alusiva à folia, agregando maior valor à compra, ou ainda oferecer um brinde relacionado à data. Essas estratégias podem fazer a diferença no que se refere a experiência do cliente com o e-commerce.

FONTE:
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/anymarket-calendario-carnaval/