quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Seis Dicas Básicas Para a Black Friday

Seis ações para o varejista que quer ampliar suas vendas, desafogar seus estoques e conquistar novos clientes no período de ofertas

A Black Friday é reconhecida como uma das principais datas do varejo mundial – e no Brasil não é diferente. A iniciativa, que acontecerá este ano no dia 23 de novembro, é o momento em que muitos varejistas aproveitam para ampliar suas vendas, desafogar seus estoques e conquistar novos clientes.

Para ter uma boa atuação no período, que movimentou mais de R$ 2,1 bilhões em vendas no país em 2017, cerca de 5% do total transacionado no ano de 2017, e cresce mais a cada ano, os lojistas devem se preparar adequadamente para aproveitar a maior predisposição dos consumidores a comprar e atender às suas expectativas a fim de iniciar um relacionamento que pode ser consolidado após a data.  Felipe Dellacqua, VP de Vendas da VTEX, empresa global de digital commerce, reuniu 6 dicas para ajudar os varejistas a otimizar as vendas e evitar imprevistos durante o período. A VTEX hoje representa cerca de 25% do volume do varejo online no Brasil. Confira as orientações:

Amplie seu prazo de entrega dos produtos

De modo geral, o sucesso na Black Friday se dá com uma preparação logística prévia para evitar a captação de pedidos em excesso e, com isso, criar um gargalo de entrega. Neste sentido, é desejável que o varejista amplie seus prazos de entrega com o objetivo de ter melhores margens para gerenciar seus processos até que o produto esteja, de fato, nas mãos do consumidor. O ideal é que este prazo seja estendido para a semana que precede a sexta-feira e, em alguns casos, para a semana seguinte, uma vez que cada vez mais lojas contam com ofertas que perduram por mais tempo.

“É preciso ter em mente que mais do que vender o produto, é preciso entregá-lo no prazo adequado. Essa ação está diretamente ligada à criação de relacionamento pós-venda com o cliente, questão que o varejista deve ter como foco durante o período, muito mais do que o faturamento em si. É a oportunidade de um prospect se tornar seu cliente, em um primeiro momento com um ticket médio mais baixo e, a partir de um trabalho de relacionamento, ele possa voltar a comprar em épocas de margem maior, fora das sazonalidades”, afirma Dellacqua.

Amplie seus fornecedores de logística

É comum as empresas, principalmente as de médio porte, terem uma ou duas transportadoras parceiras para a distribuição de seus produtos. O problema é que, durante a Black Friday, esses fornecedores tendem a ficar congestionados devido ao grande volume de pedidos. Para evitar deixar seus clientes na mão, é importante ter um plano B definido e contratos com outras empresas para desafogar a sua logística e ter escoamento dos seus pedidos.

Ofereça kits atrativos para aumentar a margem

Outra grande preocupação durante a Black Friday é disponibilizar opções atrativas aos consumidores sem queimar as margens de lucro. Para isso, a principal alternativa é a oferecer promoções de kits de produtos que contemplem um de baixa margem com alto desejo com outro de alta margem com baixo desejo, como um aparelho celular junto com um acessório, como uma capa com bateria extra. Desta maneira, é possível disponibilizar uma redução percentual atrativa ao consumidor e evitar que as ações durante o período tenham como resultado apenas a queima de estoque e prejuízos. O mesmo pode ser feito com aparelhos televisivos, com a venda casada de um suporte articulado, por exemplo.

 Ofereça mais opções de entrega

Cada vez mais os consumidores estão imediatistas e, portanto, desejam ter acesso ao produto comprado o quanto antes. Nesse sentido, disponibilizar diversas opções de entrega pode ser um diferencial na hora de estabelecer um relacionamento com o cliente durante a Black Friday. Possibilitar a retirada do produto comprado online na loja física mais próxima, por exemplo, pode ser uma boa alternativa para atender essa expectativa.

Além da comodidade para o cliente, a iniciativa transmite segurança no acesso ao produto no momento desejado e, ainda, permite que o vendedor utilize a informação do produto vendido para oferecer outro complementar, realizando um upsell – venda casada – e otimizando as vendas. É importante ter em mente que cerca de 30% dos consumidores que compram online e retiram na loja acabam levando um outro produto ao ter essa experiência no ponto físico.

Outra opção de entrega expressa é estabelecer parcerias com companhias de moto e, até mesmo, bicicletas – opção sustentável – para otimizar sua entrega por meio de transporte alternativos.

 Torne a indústria uma aliada para evitar rupturas de estoque

A Black Friday acaba aumentando o impulso de compra do consumidor, o que torna muito difícil criar uma previsibilidade de vendas no período e, consequentemente, ter um estoque adequado que atenda todos os pedidos. Para evitar qualquer tipo de problema e ter um resguardo, se conectar com a indústria pode ser uma boa alternativa. Por exemplo, se você é um varejista que vende produtos televisivos e o produto de determinada marca esgotou, o fato de ter sua loja linkada no estoque da própria indústria pode evitar rupturas e possibilitar mais vendas.

A plataforma da VTEX, por exemplo, já é um marktplace nativo que possibilita aos clientes conectar seu estoque e catálogo entre todos os parceiros da companhia, incluindo a indústria. Desta maneira, eles têm a segurança de estoque no acesso a produtos de alto desejo.

Aumente significativamente o atendimento do seu SAC

O SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) também é um ponto que deve ter atenção redobrada no período. Há dois momentos em que o SAC geralmente congestiona. O primeiro é devido a dúvidas sobre os produtos antes da compra e, o segundo, para mais informações sobre a entrega. Como naturalmente há mais pedidos do que o normal, o volume do SAC aumenta e faz-se necessário expandir o turno ou a quantidade de colaboradores envolvidos no processo.

FONTE:
https://portalnovarejo.com.br/2018/10/vtex-orienta-varejistas-na-preparacao-para-a-black-friday/

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Open Banking: um caminho sem volta

Junto com esse novo consumidor surgiu a necessidade de criar novos serviços de pagamentos digitais. É preciso evoluir na forma como os bancos encaram a tecnologia e os dados dos clientes. Um exemplo é a adoção do Open Banking.


É inegável a transformação que o uso da tecnologia trouxe – e continua trazendo – à medida que novos avanços são implementados para todos os segmentos. Com o setor financeiro não podia ser diferente, basta pensar em como era um banco há 10 ou 15 anos. Qual era o consumo de cheques? E a oferta de serviços de Mobile Bank ? Junto com esse novo consumidor surgiu a necessidade de criar novos serviços e alternativas de uso.

Uma pesquisa global recente elaborada pela consultoria EY aponta que a implementação de serviços digitais já é uma prioridade, em 2018, para 85% das 221 instituições financeiras entrevistadas. O estudo mostrou ainda que 70% delas planejam investir em tecnologia para fortalecer seu posicionamento competitivo e ganhar mercado.

O Open Banking simplifica as integrações das aplicações na nuvem, no mobile e ainda possibilita a redução dos custos operacionais tanto para o banco quanto para seus parceiros. Ao facilitar a criação de novas aplicações por terceiros, o banco melhora a experiência dos clientes e amplia as possibilidades de receita sem ter que arcar com todos os custos de desenvolver esses novos serviços. É uma situação “ganha, ganha”.

As barreiras a serem superadas estão se tornando cada vez menores. Questões como segurança, que sempre foi um dos principais desafios quando o assunto é abrir os dados, é uma delas. Outro ponto importante é a regulamentação. Na Europa, por exemplo, entrou em vigor este ano a PSD2 (ou payment services revised directive). Agora, todas as organizações reguladas pelo Banco Central Europeu terão que disponibilizar APIs abertas, ou seja, adotar a plataforma do Open Banking, viabilizando a interoperabilidade com outras industrias, como comercio eletrônico e diversas Fintechs, ampliando a possibilidade de acesso e oferta de serviços inovadores aos seus clientes. Vários países estão no mesmo caminho, estudando e legislando sobre este assunto. No Brasil, apesar de ainda não termos regulamentação específica e a maioria dos bancos atuar de forma conservadora, algumas instituições estão alinhados com esta tendência, e, já oferecem APIs abertas, possuindo casos concretos de bom uso da ferramenta.

Porém antes de abrir os dados é preciso estruturar a segurança, a governança corporativa, mudar processos e até estruturas organizacionais. Existem riscos novos e desafios neste processo irreversível. Mas talvez o maior entrave ainda esteja na cultura. Trata-se, portanto, como toda inovação de uma real ameaça ou uma grande oportunidade, mas certamente tremenda mudança de como o Mercado Financeiro vinha operando e protegendo os dados dos clientes como ativo exclusivo da instituição.

Uma coisa é fato: o avanço é implacável, independentemente do nível de maturidade digital e do grau de abertura. E quem não aderir, ou demorar muito para entrar nesse barco, poderá perder clientes e espaço para os concorrentes não tradicionais. Talvez muito antes e mais rápido do que hoje podemos imaginar…

FONTE:

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Cadastros em Programas de Fidelidade Crescem 20,8% no Primeiro Semestre


A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) divulgou balanço semestral que aponta um aumento de 9,8% no faturamento de seis de suas empresas associadas, na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2017. Juntas, Dotz, LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul faturaram R$ 3,2 bilhões, segundo estudo desenvolvido pela GS&Inteligência.

O número de cadastros nos programas das associadas chegou a 120,6 milhões em todo o país, no fim do primeiro semestre, representando um avanço de 20,8% em relação ao mesmo período de 2017.

No primeiro semestre deste ano, foi emitido um total de 136,8 bilhões de pontos/milhas, número que representa um incremento de 16,6% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior. Na emissão de pontos/milhas, varejo e bancos seguem como as principais fontes de acúmulo, responsáveis por 88,9% do total. Os 11,1% restantes são oriundos de viagens.

A análise dos resgates mostra que os participantes de programas de fidelidade estão aproveitando as oportunidades. O número de pontos/milhas resgatados cresceu 19,8% dos primeiros seis meses de 2017 para o mesmo período deste ano, alcançando um total de 117,0 bilhões. Diferente do que ocorre com o acúmulo, quando os consumidores trocam seu saldo, os itens favoritos são as passagens de avião, destino de 73,9% dos pontos/milhas.

Apesar da preferência por bilhetes aéreos, o varejo é um setor que vem ganhando espaço. Neste primeiro semestre, 26,1% dos pontos/milhas foram trocados por produtos ou serviços. No mesmo período do ano anterior, esse percentual estava em 23,8%.

“A evolução dos programas de fidelidade, que inclui o aumento das opções de acúmulo e resgate, tem levado o consumidor a perceber que os pontos/milhas podem fazer diferença em seu dia a dia, aumentando seu poder de compra. A troca não precisa mais esperar a viagem de férias, por exemplo. O resgate pode vir na fila do supermercado, no posto de combustível ou para aquela experiência em um show de música”, explicou Roberto Chade, presidente da ABEMF.

O executivo explica que, apesar do cenário econômico desafiador, o setor de fidelidade no Brasil deve continuar em ritmo de crescimento. “Muitos consumidores no país ainda estão aprendendo a utilizar os programas de forma a usufruir melhor de seus benefícios. O resgate de passagens, produtos e serviços, sem custo ou com descontos, amplia a percepção de valor por parte dos participantes, que tendem a aumentar seu engajamento. Observando as vantagens, pessoas que nunca fizeram uso da fidelização também ficam mais propensas a aderir aos programas”, concluiu.


Fonte:

https://www.mercadoeconsumo.com.br/2018/09/27/cadastros-em-programas-de-fidelidade-crescem-208-no-primeiro-semestre/