quinta-feira, 28 de novembro de 2019

// Design Thinking

Novos modelos de negócio estão surgindo rapidamente. Essa transformação em curso só é possível graças às novas estruturas organizacionais e plataformas tecnológicas.

Estes novos formatos têm no seu cerne o cliente e, a partir dele, tudo é repensado ou até mesmo construído. Modelos tradicionais não conseguem mais acompanhar o consumidor e a nova dinâmica de consumo:

  1. Tecnologia: sem tecnologia, como suporte de integração entre processos, sistemas, canais, logística, CRM, financeiro, “procurement”, não há Omnicanalidade! A tecnologia integrada é quem suporta os canais com visibilidade.

  2. Design: o design ao qual me refiro aqui é mais amplo e não somente formas e layouts… Além disso, como o serviço que presto ou produto que vendo são planejados, desenhados, arquitetados, pensados e criados em qualquer campo – modelo de negócio, fluxo de organização do trabalho, jornada do cliente, conformidades, logística, pós-venda ou recompra.

O design aqui deve ser entendido como o conjunto de métodos e processos para resolver problemas – o chamado Design Thinking.

Aplicando-se o Design Thinking nas estruturas, conseguimos imprimir resoluções completas com times multifuncionais, células rápidas atuando diretamente nos problemas e oportunidades para o negócio.

Exemplo Spotify

Data Science: algoritmos e business inteligence aplicada a conhecer o seu cliente! Por meio da coleta e análise dos dados do seu cliente, é possível adicionar valor para sua base. É mais caro conquistar novos clientes do que trabalhar a base de que já dispomos. A partir dos dados gerados, conseguimos até mesmo a automação com o passar do tempo, conquistando mais relevância, produtividade e acuracidade. Estabelece-se uma régua de relacionamento de longo prazo, aumentando significativamente o “time value” de cada cliente.

“Customer experience”: o último dos pilares, porém, de longe, o não menos importante é ser amado pelos nossos clientes!

Para tanto, entender profundamente quais são as necessidades essenciais do consumidor e quais inovações eles necessitam, considerando as capacidades “capabilities” – do negócio, poder desenvolver uma estratégia para buscar atender essas necessidades.

Isso se aproxima muito do que chamamos de “Shared Value” (valores compartilhados), elo forte entre ´necessidade de consumidores’, inovação, “assets” forças corporativas e estratégicas de negócio.


Cada vez mais, vejo que as empresas que estão liderando as transformações estão muito a frente da maioria nas questões de relacionamento humano.

Entenderam exatamente o contexto social que estão inseridas. Mais que isso, influenciam positivamente, apoiando a diversidade cultural, pessoas diferentes de extratos sociais díspares, tirando o melhor proveito da visão que a diversidade oferece. Vários ângulos para entender um consumidor multicultural.

Buscam construir times altamente capazes e diversificados, demonstrando que a criatividade e a inovação não são frutos de controle. Empoderam as pessoas para resolver problemas complexos e desafiam o “status quo” sempre!

A transformação, antes de ser digital, é humana, ou de genuíno entendimento do que as potencialidades humanas podem gerar para os negócios. As empresas que estão liderando essas transformações estão também liderando o capital humano.




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